Alma de Bicho

domingo, 8 de dezembro de 2013

Cláudia Meireles: Navego pelos mares da escrita há mais de vinte anos, desde quando, aos treze, decidi que seria jornalista porque não me imaginava fazendo outra coisa da vida, se não escrever. Era uma das melhores alunas de redação da escola e já àquela época possuía imensa facilidade de traduzir os sentimentos das colegas em palavras. À disposição total de minha vocação, cursei Jornalismo na universidade federal de meu Estado e dali para cá tive a oportunidade de experimentar todos os tipos de escrita que a profissão permite. Atuei em emissoras de rádio e tv, revistas e jornais impressos, sites e blogs. Fiz assessoria de comunicação e de imprensa e fui coordenadora de comunicação numa agência de publicidade. Mas, enfim, de todas as experiências, as que me proporcionam maior prazer são aquelas que permitem o contato com as emoções. Porque é algo que vai além da técnica. É a capacidade ou o dom de vivenciar a empatia. Poder me colocar no lugar do outro, conhecer a sua história, sentir as suas dificuldades, seus sonhos e frustrações, suas dores... Algo mágico, como se por um instante seu coração pulsasse dentro do meu. Não saberia explicar; apenas sentir e escrever.

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