domingo, 7 de abril de 2013

Protetores de animais pedem serviço de atendimento móvel de urgência em Salvador

Projeto da vereadora é considerado de grande importância para casos de atropelamentos e espancamentos de animais 

Empresas de São Paulo e Belo Horizonte já têm empresas que oferecem serviço de UTI móvel para animais (Osgate Veterinária)

Um cão, gato ou cavalo atropelado em via pública é uma situação desesperadora para qualquer pessoa que presta socorro aos animais. A quem recorrer para levá-lo com emergência para atendimento? Uma situação corriqueira, que se repete diariamente nas ruas das grandes cidades. Para atender a essa necessidade, a vereadora Ana Rita Tavares (PV) apresentou projeto de indicação na Câmara Municipal de Salvador para que a prefeitura crie um serviço de atendimento móvel de urgência veterinária, apelidado de Samuvet.

O objetivo é oferecer um serviço semelhante ao SAMU, com um veículo adaptado para o resgate de animais, com equipamentos para atendimento de urgência e a presença de um médico veterinário. Segundo a vereadora, a necessidade do serviço está na quantidade alarmante de casos de atropelamentos e maus tratos registrados diariamente por entidades de proteção animal. “Essas organizações voluntárias recebem, em média, mais de cem reclamações de por mês, sem falar na quantidade de animais que são resgatados em condições deploráveis, após o abandono de seus guardiões ou graças a denúncias de espancamentos”, revela Ana Rita. 

De acordo com o projeto, o Samuvet terá como foco principal o atendimento à população de baixa renda, que não tem condições de conseguir transporte para animais atropelados, acidentados, maltratados ou abandonados e em risco iminente de morte. Segundo a vereadora do PV, não existe um equipamento móvel público que realize resgate e socorro a animais em vias públicas “e esse serviço vai atender a toda a população, além de ser uma aspiração de muitos anos daqueles que militam na causa animal em Salvador”, afirma.

Conscientização – O veterinário Leonardo Rodrigues concorda com a necessidade do serviço, mas defende também a ideia de uma campanha de conscientização. “É preciso conscientizar as pessoas sobre a necessidade de se cuidar realmente dos animais, senão quanto mais proteção o estado oferecer, mais desleixo terá. Outras cidades como São Paulo e Belo Horizonte já têm iniciativas de empresas que oferecem um serviço móvel de urgência e aqui a prefeitura já poderia ter feito algo semelhante”, opina.

Na medicina veterinária há trinta anos, Dr. Leonardo também lembra a necessidade de se criar um hospital público veterinário, “porque após o socorro feito pelo serviço móvel de urgência, é preciso um local adequado para levar o animal, sejam cães, gatos ou animais de grande porte. Na maioria das vezes, os cavalos atropelados permanecem na via por falta de atendimento e, além do sofrimento do animal, acontece um grande transtorno para o trânsito da cidade”, observa.

Exemplo de estrutura a ser oferecida em unidade móvel de atendimento de urgência veterinária (Osgate Veterinária)

A vereadora Ana Rita se diz otimista com relação ao projeto de um hospital público veterinário para Salvador. A proposta já tramita na Câmara Municipal e esse foi um dos compromissos que o prefeito ACM Neto firmou com ela ainda em campanha. “Ele já se mostrou sensível à causa e temos a confiança de que vai viabilizar o hospital o quanto antes”, projeta a vereadora. 

Primeiros socorros – Uma das diretoras da Associação Brasileira Protetora dos Animais - Seção Bahia (ABPA-Ba), Urânia Almeida, cita o caso recente de um cão, que foi queimado com água quente, para também exemplificar a necessidade de um serviço móvel de urgência para animais. “Encontramos uma pessoa disposta a custear o atendimento do cão, mas não conseguimos o transporte para levá-lo a uma clínica. Ele ficou 24 horas aguardando atendimento, sem receber os devidos primeiros socorros, sofrendo bastante”, relata Urânia.

Há mais de seis anos atuando como voluntária da causa, ela também lembra a obrigação de treinamento para quem vai socorrer os bichos que são atropelados, “como, por exemplo, saber carregar o animal para colocá-lo sobre uma maca para não ocasionar lesão na coluna. É de extrema importância para qualquer cidade grande ter uma estrutura móvel com médico veterinário socorrista, principalmente para atender aos animais de rua, que não recebem o menor auxílio ou atenção das pessoas e do poder público”, diz.

Com relação aos dispositivos legais, o Decreto nº 24.645/34, em seu artigo 3º, item V, considera maus tratos "abandonar animal doente, ferido, extenuado ou mutilado, bem como deixar de ministrar-lhe tudo que humanitariamente se lhe possa prover, inclusive assistência veterinária". Já o Artigo 32 da Lei nº 9.605/98 prevê pena de detenção, de três meses a um ano, e multa, para quem comete maus tratos a animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. 

Fonte: Do site da vereadora

sábado, 6 de abril de 2013

Cobra coral é encontrada em quarto de bebê no Tabuleiro

Avó ninava criança quando animal apareceu


Na noite da última sexta-feira, 05, uma senhora, de 60 anos de idade, foi surpreendida por uma cobra coral, dentro de seu quarto, quando ninava o neto de cinco meses de vida. A aposentada Maria José Meireles Toledo, inicialmente, cogitou a possibilidade daquele ser mais um brinquedo dos netos espalhado pela casa, mas a ideia logo se dissipou devido ao movimento rápido feito pelo animal.

No fundo da caixa, ficou presa ao tentar fugir
“Ela estava saindo de debaixo da cômoda. Quando me mexi, ela voltou de ré para o local onde estava antes. Estava com o bebê no colo e senti muito medo”, conta. Na mesma hora, Meireles saiu do cômodo e pediu ajuda ao genro, que capturou a cobra.


Soares, pai do bebê, foi quem capturou a cobra coral

Ex-soldado do exército, Ricardo Soares, 39, colocou em prática as técnicas aprendidas à época em que esteve no quartel, e, sem proteção alguma, conseguiu prender o animal dentro de uma garrafa pet, onde passou a noite. Pela manhã, o Corpo de Bombeiros foi acionado e, logo, uma viatura chegou para conduzi-lo ao Ibama.

Segundo o tenente Albuquerque, não é tão comum cobras corais
invadirem residências localizadas a uma certa distância das regiões de mata. Ele disse que as corais são cobras venenosas que se movimentam muito rapidamente, fator que costuma dificultar sua captura. “Ao se deparar com um animal peçonhento como esse, recomendamos que a pessoa apenas coloque algo como uma caixa sobre ele para que não fuja e, de preferência, que ao aproximar-se esteja calçando botas de cano longo e luvas porque a coral costuma ser certeira em seus botes; e chame imediatamente os Bombeiros”, alerta.


Bombeiros tentam remover animal 
No Ibama, os animais apreendidos são submetidos a exames clínicos pelos médicos veterinários e, dependendo do caso, tão logo estejam bem, são devolvidos à região de matas para que possam viver livres em seu habitat natural.

A família se questiona sobre ‘como’ uma cobra coral de, aproximadamente, um metro de comprimento, entrou e se instalou embaixo de um móvel localizado num dos cômodos mais movimentados da casa. “Não entendo como isso foi possível”, comenta Meireles. “Fiquei apavorada ao imaginar que um animal venenoso pode ter ficado vários instantes a sós com meu anjinho”, diz referindo-se ao neto caçula. Sob o impacto do susto, ela chegou a sofrer um pico de hipertensão durante a madrugada.

Já na viatura para ser levada ao Ibama
Sobre a espécie

cobra coral é uma cobra peçonhenta da família Elapidae. Existem 61 espécies conhecidas, divididas em três gêneros: Micrurus (57 espécies), Leptomicrurus (três espécies) e Micruroides (uma espécie).

Em caso de acidente, pode causar a morte de uma pessoa se não for aplicado o soro em tempo. Esse réptil só ataca humanos para se defender.

A coral tem olhos pequenos e seu corpo é coberto por escamas com desenhos de anéis, nas cores preto, branco, vermelho o que a torna muito bonita. Chega a ter 2 metros de comprimento.

Equipe retornando à viatura, rumo ao Ibama
Habitam no sul da África e Ásia, Austrália, Américas do Sul e Central e no Sudoeste dos Estados Unidos da América.

As corais comem geralmente ovos e pequenos animais: lagartos, camundongos, aves, insetos. Ela mata sua presa com uma picada quando necessário. Ficam entorpecidas após se alimentarem, devido ao fato de que não há mastigação, ou seja, a presa é engolida inteira, dificultando a digestão. Isso ocorre graças a sua mandíbula flexível que a permite comer animais maiores do que ela. Ela não tem a visão muito boa, mas é capaz de distinguir movimentos.

As corais não são agressivas, só atacam quando são acuadas ou sentem o perigo. Também atacam quando vêem que seus filhotes ou ovos estão em perigo, quando, por exemplo, uma pessoa passa perto do ninho. Ela não arma o bote, o que facilita na fuga quando a cobra for avistada.

O veneno da coral causa:

- Dor local.

- Náuseas e dores corporais.


- Após 2 horas (às vezes, menos tempo) o veneno mata a pessoa, pois ataca o sistema nervoso central.


Fonte: Infoescola


Serviço

Tenente Albuquerque - chefe da equipe de resgate da viatura
O Corpo de Bombeiros pode ser contatado pelo telefone 193. Em casos de apreensão ou socorro a animais em situação de risco, você deve telefonar imediatamente. Em geral, eles se dirigem até o local logo após o recebimento do chamado. No referido caso da cobra coral, por exemplo, em menos de quinze minutos, a viatura já estava no local.

NOTA

* Nossas homenagens e reconhecimento a essa corporação que exemplarmente atende à sociedade em momentos de tanta aflição. Seria ótimo se as demais instituições que lidam diretamente com a causa animal estivessem tão bem equipadas e desempenhassem melhor o seu papel. 

quinta-feira, 4 de abril de 2013

ABSURDO


600 visons enlouquecem após barulho de aeronaves militares

Por Thaiza Castilho 


Cerca de 600 visons se morderam até a morte em uma fazenda que assassina animais para a fabricação de peles na Suécia depois de enlouquecerem por causa do sobrevoo dos aviões de caças militares.

Oficiais da Força Aérea da Suécia pediram desculpas pelo incidente envolvendo aeronaves da base aérea F7 Satena, perto de Lidköping, na região no centro-sul da Suécia. As informações são do Daily Mail.

Especialistas afirmaram que o rugido dos motores das aeronaves de combate sobre a fazenda em Svenljunga causou pânico nos animais que começaram a atacar uns aos outros e seus filhotes.

O proprietário descobriu o incidente quando ouviu gritos de medo e agonia após o sobrevoo, que faz parte de um exercício militar na área.

A advogada das Forças Armadas Sueca, Lena Ahlstrom, disse aos juízes que estava negociando um acordo de compensação com o criador.

“Foi um evento infeliz”, disse ela.

Quando o fazendeiro descobriu as centenas de filhotes mortos entrou em contato com as Forças Armadas e exigiu uma compensação financeira.

As Forças Armadas da Suécia acredita que chegou a um acordo para pagar pelos danos sofrido pelo criador. O montante não foi revelado.

O F7 Satena opera dois esquadrões da Saab JAS 39 Gripen, um avião de combate moderno, que é capaz de atingir o dobro da velocidade do som.

Nota da Redação: É decepcionante ver a insensibilidade de algumas pessoas, seja das Forças Armadas da Suécia ou do criador (torturador) de animais, o primeiro por realizar perigosas operações militares sem verificar antes se o local era apropriado para tal prática, causando ainda mais sofrimento a animais que já estão sofrendo em regime escravocrata, em segundo caso, o criador dos animais, mas que já não é de se esperar muita coisa, visto que cria animais para retirada de suas peles de forma cruel e horripilante, que reforça a preocupação com uma possibilidade de receber indenização sobre os animais explorados, reforçando seu interesse de lucro e opressão, o cúmulo do capitalismo selvagem, indenização pelo sofrimento de seres do qual tortura, para que com esse valor arrecadado possa torturar mais animais ainda.

O Alma de Bicho se indigna e repudia tal postura e se solidariza totalmente com a postura da colega da agência Anda de onde foi extraída essa matéria, além de se sensibilizar integralmente com todos os sofrimentos infligidos a esses pobres animais que jamais tiveram escolha - era morrer ou morrer. Mais uma vez, estamos de luto por nossos irmãos animais e pela selvageria cruel e despudorada com que nossos 'semelhantes' os aniquilam.