segunda-feira, 29 de julho de 2013

CARTA DE UM CÃOZINHO NO CCZ



Queridos,

Mamãe e papai, eu morri hoje! 

Vocês se cansaram de mim e me levaram para o abrigo. Eles estavam superlotados e eu não tive tanta sorte!

Estou em um saco plástico preto em um aterro sanitário agora. Algum outro cachorro do abrigo irá usar a minha correia mal utilizada que você deixou. Minha coleira estava suja e pequena demais, mas uma senhora levou-a antes de me enviarem para a Ponte do Arco-Íris.

Eu ainda estaria em casa se não tivesse mastigado seu sapato? Eu não sabia o que era, mas era de couro, e estava no chão. Eu estava apenas brincando.

Você esqueceu de me comprar brinquedos de cachorro. Eu ainda estaria em casa se tivesse sido domesticado? Esfregar meu nariz no que eu fiz de errado, só me fez sentir vergonha de todos, mas não me fez aprender!

Existem livros e professores que ensinam a obediência, e que teriam lhes ensinado como eu poderia aprender a ir para a porta. Eu ainda estaria em casa se não tivesse trazido pulgas para casa? Sem usar um anti-pulgas, eu não podia tirá-las de mim, depois que você me deixou sozinho no galpão por alguns dias.

Eu ainda estaria em casa se não tivesse latido? Eu só estava dizendo: "Estou com medo, eu estou sozinho, estou aqui, estou aqui! Eu quero ser seu melhor amigo."

Será que eu ainda estaria em casa se tivesse feito você feliz? Bater-me não me fez aprender.

Eu ainda estaria em casa se você tivesse tido tempo para cuidar de mim, e ensinar-me boas maneiras?

Você não prestar atenção em mim após a primeira semana eu até entenderia, mas eu gastei todo o meu tempo esperando por você para me amar! 

Eu morri hoje!

Com amor... seu cão.

(Autor Desconhecido)

* Pense nisso!!!

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Hipopótamo explorado por circo morre sem cuidados

Raja, sendo retirado do rio por moradores. (Foto: Special Arrangemen/The Hindu)


Fico indignada com coisas assim. O pior é saber que esse é apenas mais um entre os inúmeros casos de maus tratos, subjugação, exploração e violências impostas aos animais pelos ditos "humanos". Chega a soar ridículo denominar de humano seres inescrupulosos, capazes de impor tanta crueldade e por tanto tempo a outros seres que não dispõem de qualquer condição de defesa. 

Meu estômago se embrulha e se repugna minha alma. Não aguento mais tanta maldade. Pior: maldade que apesar de criminosa é consentida pela arbitrariedade dos governos e pela insensibilidade dos povos que habitam este Planeta. Sim, porque, conforme ressaltei acima, esse não é um caso isolado nos confins da Índia. Há centenas de milhares de 'Rajas' (de diversas espécies) sendo vitimados pela covardia, pela ganância e pela ignóbil brutalidade praticada pela raça humana. 


E aqueles dentre nós ditos "BONS", assistem impassíveis aos tormentosos espetáculos impingidos aos animais e ainda se refestelam em algazarras macabras às quais, ironicamente, intitulam 'diversões'. Assim agem aqueles que enxergam os animais. Porque a grande maioria, essa sequer percebe sua presença sofredora ou seu olhar suplicante por socorro, nas ruas, nos quintais dos vizinhos, nos abatedouros, nas arenas dos rodeios e vaquejadas, nas tradicionais cavalgadas, nos laboratórios das indústrias, nas gaiolas, nas jaulas e muito menos nos picadeiros dos circos. 


Seremos mesmo nós os grandes da Terra, os herdeiros dos céus??? Ora, façam o favor e poupem-me de tal hipocrisia e imbecilidade!!!


Veja matéria na íntegra:

Por Patricia Tai (da Redação)


Um hipopótamo foi explorado para entreter multidões em tendas de circo ao longo de toda a sua vida. No final, ele travou uma batalha quase solitária para tentar manter-se vivo.


A batalha foi a última, pois ele não teve ajuda suficiente para que pudesse sobreviver. As informações são do Times of India e do The Hindu.


O hipopótamo Raja, de 45 anos, era explorado pelo circo Gemini desde jovem e há alguns meses, devido a uma lesão em sua perna, fora deixado pelo circo em uma fazenda de café em Ramagiri, de sua propriedade.


O destino de Raja pareceu caminhar para o fim na tarde do dia 03 de julho. O animal fez uma aparição dramática por volta das 17h desse dia em Varayal, próximo a Mananthavady. Residentes locais disseram ter visto o animal com aparência fraca, machucado e cansado, adentrando no rio Varayal.


Embora animais selvagens tenham aparecido muitas vezes na área, foi a primeira vez que os moradores afirmaram ter encontrado um hipopótamo em sua localidade. À noite, eles viram “uma enorme massa boiando no rio. Acreditaram que seria alguma vaca, bezerro ou elefante afogado. Mas não, era Raja, ele estava vivo e olhando para cima”, segundo a reportagem do Times of India.


Funcionários florestais, liderados por A. Shanavas, Diretor de Floresta Divisional de Wayanad, correram até o local após terem sido informados da descoberta. Nesse meio tempo, funcionários da fazenda do circo Gemini também se deslocaram para lá.


O animal passou a noite no rio. Depois de um calvário de sete horas, as autoridades conseguiram puxar Raja para fora do rio com a ajuda de moradores, na quinta-feira de manhã.


Apesar de ferido na perna, espectadores disseram que ele havia nadado cerca de 2 km.


Após ter sido retirado do rio, o hipopótamo conseguiu andar por aproximadamente 300 metros, puxado com uma corda pelas pessoas, mas caiu quando chegou à estrada, e não foi mais capaz de se levantar.


Ele permaneceu na beira da estrada Manathavady-Thalassery agonizando, durante todo o dia. Os moradores reclamaram que o animal não recebeu ajuda ou alimentação adequada.


Funcionários do departamento de florestas de Wayanad alegaram que não poderiam intervir para retirá-lo da estrada, pois o hipopótamo não estaria sob a alçada da Lei de Vida Selvagem da Índia. Um funcionário declarou, sob a condição de anonimato, que seu departamento estava de mãos atadas, e que não teriam equipamentos e veículos necessários ao transporte do animal.


Autoridades enviaram alguns policiais ao local para garantir a fluidez do tráfego de veículos. Um veterinário visitou o animal e saiu logo depois de inspecioná-lo, conforme relatos de moradores.


Quando perguntado sobre o hipopótamo deitado na estrada asfaltada por longas horas, o Dr. TS Rajiv, professor assistente na Faculdade de Veterinária de Thrissur mostrou-se alarmado:


“Ele deve ser levado imediatamente para um local aquático. Isto é importante porque o hipopótamo deve submergir em água para manter a sua temperatura corporal em condições normais. Deve ser dada ao animal uma dieta de batata e de folhas de couve, para saciar a sua fome. Ele deve ser transferido imediatamente do local e levado para reabilitação”, disse ele.


Na manhã de quinta-feira, o circo informou que enviaria um guindaste de Kannur para levantar o animal. Um manipulador do circo foi ao local, onde teria dito aos moradores que o animal tinha 14 anos de idade. Hipopótamos normalmente vivem 40 a 50 anos. Mas na realidade, Raja tinha 45 anos.


Às 23h30 da quinta-feira, ainda deitado na estrada, abatido pela fraqueza, pelo calor, provavelmente com sede e fome, Raja morreu.


Sem resgate, sem cuidados, sem dignidade.


Uma equipe de veterinários deu início a uma autópsia para determinar a causa da morte, mas o resultado ainda não foi divulgado.


Repercussões do caso


A morte de Raja reacendeu as discussões sobre a proibição de exploração de animais por circos na Índia.


A Federação de Organizações de Proteção Animal da Índia (FIAPO) lançou um apelo para a cúpula de bem-estar animal indiana e ao Ministério de Meio Ambiente e Florestas (MoEF), pedindo alterações na atual Lei de Prevenção à Crueldade aos Animais no sentido de estender a proteção a animais que são explorados em circos por todo o país.


Um porta voz da FIAPO disse: “Animais em circos são sujeitos a condições miseráveis, e forçados a realizar performances contra a sua natureza, além de serem mantidos acorrentados ou amarrados, em jaulas pequenas, e sem acesso a cuidados veterinários. Nós imploramos às autoridades que tomem medidas contra o Gemini por ter causado a morte do hipopótamo devido à negligência, bem como apelamos para que os animais atualmente mantidos presos pelo Gemini sejam resgatados e reabilitados”.


Nos anos 90, a Suprema Corte da Índia baniu o uso de animais selvagens por circos, assumindo o abuso desses animais pela indústria do entretenimento. Mas a proibição não foi e não é respeitada.


Wayanad Prakruthi, um ativista ambientalista indiano, apela para que as autoridades tomem providências contra os donos do circo, com base na Lei de Prevenção à Crueldade aos Animais de 1979.


O Juiz N.D. Mathes disse que medidas serão tomadas contra os tutores do animal após o resultado da autópsia, se eles forem considerados culpados.


A espécie dos hipopótamos é classificada como “vulnerável” na lista de espécies em extinção da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN). A instituição estima que nos últimos dez anos tenha havido um declínio de 7 a 20% nas populações de hipopótamos na natureza.


Nota da Redação: Assim termina a história de mais um animal explorado pelos circos, que infelizmente vai se somar a tantas outras histórias de animais que foram retirados da natureza e abusados por toda a sua vida em nome de um suposto entretenimento humano e, quando mais velhos, doentes e cansados de tantos maus-tratos, são abandonados à própria sorte, morrendo sem cuidados.


Fonte: Anda

Príncipes e princesas sem reino


Olá, pessoal!

Esta minha postagem é totalmente atípica. Quem acompanha meu trabalho sabe que muito raramente posto pedidos de adoção. Costumo postar matérias de cunho denunciativo e/ou educativo. Porém, como para tudo na vida há exceção, não tive como deixar de me render a esse apelo tão belo e criativo que recebi por e-mail da colega protetora Margareth Sassi, lá de Porto Alegre.

Segue conteúdo na íntegra com contatos da autora. Desejo que esses lindos filhotes encontrem logo um lar definitivo, com adotantes amorosos e responsáveis que os protejam por toda a vida. E parabéns à Katya Leitzke que os salvou das ruas! Inspirador o teu texto, colega. Que Deus continue te conduzindo nessa ação missionária em prol de nossos irmãos bichos.

"Era uma vez, 5 príncipes e 2 princesas que nasceram num Reino sujo e abandonado, cheio de perigos enormes, como cães  furiosos, pessoas viciadas, carros e ônibus. Um belo dia, conseguiram ser resgatados do meio do perigo por cavaleiros corajosos e hoje estão em um pequenino castelo provisório, aguardando o dia em que irão para seus próprios reinos.

Esses príncipes e princesas aguardam adoção.

Cinco gatinhos machos e duas gatinhas.

Estão com idade aproximada de 5 meses.

Os machos já estão castrados e as fêmeas serão entregues também castradas.

Damos preferência para quem quiser adotar em 'duplinhas' ou para quem já tenha outro(s) gatinho(s), pois passam horas brincando, seguidas de horas dormindo abraçados, afinal, todo animal precisa de companhia e de ter com quem brincar.

Conheça nossa realeza: 

Khal Drogo - Um tigrado peludão que tem um vicio terrível: comida úmida! Não pode sentir o cheirinho que já vem todo interessado pra nossa volta.


Jonn Snow - Adora dormir com as patas da frente bem esticadas. Tem pelo semi longo, e parece que nevou na pontinha do nariz. É mais desconfiado, mas como todos, se derrete por comida úmida.
Ned Stark -  Um tigradinho que passa longos períodos caçando bichinhos voadores ou brincando e...cantando! Faz uns barulhos com a garganta que parece estar cantando.
Jamie Lanister - É o próprio Garfeld!! Além do pelo amarelo, se vende fácil, fácil por comida. Receoso de início, quando chegamos pra fazer carinho, mas depois que ganha um comidinha úmida, pegamos no colo, começamos a fazer carinho e fica todo ronronante, se esfregando na gente.

Khaleesy – É uma tricolor pançudinha de cara redonda que é um espetáculo de linda. Faz um barulhão quando ronrona é muito curiosa e conversadora.
Arya Stark – Essa princesinha rara (fêmea amarela) chegou muito subnutrida e debilitada. Hoje está pançudinha, como todos, aliás, e adora dormir abraçada nos manos.


Para a segurança deles, só serão doados para morar em apto com telas nas janelas. Se não tiveres tela eu posso indicar instalador.
Para adotar qualquer um deles, entre em contato com:

Katya Leitzke: kleitzke@uol.com.br / (51) 9985-3753 (Porto Alegre)


Gente, eles são lindos demais!!! Não resisti e aqui vão mais fotos. rsss...








quinta-feira, 18 de julho de 2013

Denúncias de maus tratos são atendidas em tempo real em Curitiba

A Rede de Proteção Animal da Prefeitura de Curitiba zerou as denúncias recebidas neste ano pelo telefone 156. Em janeiro, havia mais de 300 denúncias a serem resolvidas. Agora o prazo máximo para atendimento de novas denúncias é de cinco dias úteis. “Com isso, Curitiba passa a ser uma das únicas capitais do país a atender em tempo real as denúncias de maus-tratos a animais”, explica o diretor do Departamento de Pesquisa e Conservação de Fauna, Alexander Biondo.

Segundo ele, desde o início do ano, o fortalecimento da Rede de Proteção Animal e a criação da Guarda Municipal de Proteção Animal fizeram com que houvesse um aumento de 80% no número de denúncias registradas. “A média era de 15 denúncias por dia e agora temos cerca de 25 denúncias diárias”, diz.

A presidente da Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba (Spac), Soraya Simon, afirma que na sociedade o número de denúncias permanece o mesmo. “Mas, pelo que sei, o pessoal que trabalha na rede está lá porque realmente se preocupa”, afirma. “E já soube que há mais gente trabalhando com eles”, conta.

Soraya ressalta que a prefeitura não faz mais por conta das limitações estruturais que ainda existem e cita, como exemplo, o fato de não haver no município uma central para onde possam ser levados os animais em situação de risco, como os que se encontram machucados em vias públicas. “Mas houve uma grande melhoria desde a implantação da lei que pune os maus-tratos com multas”, constata.

Fonte: Rede Bicho