segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

FILHOTÃO VAI AMPUTAR A PATA E PRECISA DA SUA AJUDA




‘Dog’ é um cão jovem, de apenas um ano e quatro meses de idade, que está com câncer e terá que amputar uma das patas. A cirurgia acontece nesta quarta-feira, 30, no Núcleo de Educação Ambiental Francisco de Assis – Neafa.

Segundo sua tutora, Tainá, 17, ‘Dog’ sempre foi um cão agitado, brincalhão, muito simpático e cheio de vida. Mas isso teria mudado há cerca de três semanas, quando ele apareceu com um inchaço no canto superior do peito, no início da patinha.

A lesão teria se desenvolvido muito rapidamente e o comportamento do peludo foi se modificando. “Com o passar dos dias, a alegria dele foi acabando, só queria ficar deitado, não brincava mais”, conta a tutora.

Como a família reside numa espécie de sítio, numa área afastada, situada no bairro de Cruz das Almas, litoral norte de Maceió, e sempre aparecem uns cavalos pastando por lá, Tainá acreditou que talvez ‘Dog’ tivesse levado um coice e, preocupada, o levou para se consultar no Neafa.

Tumor imenso se expande pelo tórax do cãozinho

Os exames comprovaram a existência de um tumor ósseo. Com o resultado, veio o choque e também a pergunta: “como um animal tão jovem pode ter desenvolvido câncer e o que teria feito a doença avançar dessa forma?”. Inconformada, Tainá queria uma resposta, mas o veterinário não tinha nenhuma explicação.
Eu tive a oportunidade de conhecer pessoalmente o ‘Dog’ durante sua última consulta e me apaixonei. Apesar da dor e de todo o incômodo que, naturalmente, está sentindo, ele se mostrou um cão muito dócil e simpático, com vontade de viver. Realmente, me compadeci da situação e quis saber mais.

Descobri que, humilde, a família não dispõe de recursos para custear as despesas provenientes do tratamento sem o qual o pobre cão agonizaria até a morte. Foi quando, preocupada, resolvi intervir e solicitar a todos o auxílio necessário para devolver a saúde a esse anjo, bem como a possibilidade de uma vida digna e feliz, apesar da amputação.

Sendo uma ONG, o Neafa depende de doações para se manter e continuar oferecendo atendimento aos animais carentes. Por isso, precisa cobrar algumas taxas para os procedimentos realizados.

Para a cirurgia do ‘Dog’ foi cobrada uma taxa de R$ 150,00. Somando o valor dos medicamentos a serem utilizados no pós-operatório mais o transporte, chegamos à quantia de R$ 300,00 necessários para que essa vida seja salva, em princípio.


Se nos dispusermos a ajudar, ‘Dog’ poderá ter uma chance. Se apenas vinte pessoas colaborarem com, pelo menos, R$ 15,00 cada, resolveremos a situação sem pesar para ninguém. Espero não estar me equivocando, mas, considerando o significativo número de pessoas que acompanham nosso blog, com certeza, isso será possível.

É a chance de nos mexermos e, fazendo a nossa parte, deixarmos um pouco o papel de expectadores para, enfim, sermos protetores de verdade ou apenas humanos de verdade. Por esse motivo, peço licença para deixar aqui uma conta para aqueles que desejarem ajudar assim o façam.

Muito obrigada a todos e sorte e saúde é o que desejo ao ‘Dog’. Que o grande protetor dos animais, São Francisco de Assis, esteja com ele e providencie o melhor.

Dados Bancários

CAIXA ECONÔMICA
CONTA POUPANÇA N° 19875
AGÊNCIA 1545
OPERAÇÃO 013

P.S: Tão logo seja possível, me comprometo em trazer notícias sobre a recuperação desse garotão para vocês. Mas, se preferirem, também poderão acompanhar o caso mais de perto seguindo nossa fanpage no Facebook:http://www.facebook.com/pages/Alma-de-Bicho/282081538581521


ATUALIZAÇÃO - EM 31/01, ÀS 13:30h: 

Pessoal, deu tudo certo na cirurgia. Ele deverá ficar em observação até às 15h. Está recebendo transfusão de sangue agora devido a descoberta de anemia. Ainda precisando do dinheiro para pagar a cirurgia e os medicamentos. O número da conta está logo acima. Por favor, ajudem.



domingo, 27 de janeiro de 2013

Você já parou para pensar na vida de um animal de rua?


Quanto tempo você sobreviveria se trocasse de lugar com ele?




Não existe uma época que possa ser denominada como “a pior” para um animal que vive nas ruas. As quatro estações do ano, sem exceção, são extremamente delicadas porque nas ruas os peludos estão sob riscos diários. Entretanto, num período tão quente como esse que estamos vivendo nos últimos meses, a desidratação é um dos maiores perigos a que estão expostos.

Sob esse calor arrebatador, o sol castiga e a sede chega a matar esses serzinhos que já sofrem tanto. Mas, com boa vontade você pode aliviar um pouco desse sofrimento. Basta por uma vasilha na bolsa quando sair e, ao se deparar com um animal durante o percurso, não pense duas vezes. Lance mão do recipiente, ponha água fresca e lhe ofereça. Matar a sede e a fome de um animal é algo muito reconfortante que traz uma sensação de dever cumprido muito gratificante.

Aliás, levar consigo um pouco de ração para cães ou gatos, ou para ambos, é melhor ainda. Afinal, encontrar comida não é uma missão fácil nos dias de hoje. Para conseguir qualquer resto de refeição, quase sempre estragada, ou um osso para roer, os peludos quase sempre precisam rasgar o lixo de alguma calçada ou se aproximar de uma mesa de bar ou de algum boteco de esquina a espera de um gesto caridoso, o que, convenhamos, muito raramente acontece.

Na maioria das vezes, em ambas as situações, eles são, sim, é enxotados. A maioria das pessoas, infelizmente, não consegue perceber ali um ser vivo desprovido de tudo, esperançoso de um gesto mínimo advindo de um ser humano. Enxergam neles apenas uma ‘coisa’ qualquer lhes perturbando e da qual querem se livrar a qualquer custo. E o preço que esses anjos de quatro patas pagam é sempre muito alto. 

Além de não terem a fome e a sede saciadas, ainda levam o saldo de uma pancada, um chute, pedrada, água gelada ou quente em seus corpos ou algo pior. E tudo porque, em sua ingenuidade e pureza, acreditaram poder contar com a solidariedade de seres racionais que, na verdade, deveriam protegê-los e não serem seus algozes.

Enfim, essa invisibilidade animal faz parte de um problema social de grandes dimensões e que deverá perdurar algum tempo ainda. Mas, se cada um fizer a sua parte esse mal pode ser amenizado e alguns peludos poderão ter uma vida melhor.

Se você não pode adotar um bicho de rua, pelo menos não seja mais um estorvo em sua vida já tão comprometida. Se não puder ajudar, ao menos não atrapalhe. Mas, se você ajudar, será bem melhor. E não vai custar nada.

Se você é uma dessas pessoas que ainda têm dificuldade em sentir compaixão por um animal, proponho que ao avistar um deles no seu caminho, imagine se fosse uma criancinha com uns dois anos de idade perdida pelas ruas perigosas da cidade, famintas e assustadas. Certamente, você não seria de todo insensível a essa cena, não é? Com um animal é a mesma coisa. Ele depende de você tanto quanto qualquer criancinha. E sente tudo igual. Pense nisso. 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Cavalo com fratura exposta agoniza por mais de doze horas, em Murici, e órgãos competentes não fazem nada



Um cavalo com fratura exposta na pata traseira esteve largado, desde a madrugada desta quinta-feira (24), às margens da BR 104, próximo a subestação da Eletrobras, no município de Murici, distante 51 quilômetros de Maceió. Apesar dos vários pedidos de socorro feitos durante todo o dia, nenhum órgão se dispôs a ajudar o animal.

Flávio Bernardino, funcionário da companhia energética que estava de plantão, disse ter tentado contato com várias instituições de Murici e da capital, mas todas negaram socorro.  Ele telefonou para a Polícia Rodoviária Federal, para a Zoonose, Vigilância Sanitária, Secretaria de Saúde, Polícia Militar, para a prefeitura e até para um hospital, porém, sem êxito. 

Flávio também recorreu às redes sociais onde postou foto do animal e solicitou a ação de amigos mais influentes. Estarrecidos. Foi assim que os internautas se mostraram. Franklin David, por exemplo, disse que “pagamos impostos altos pra ‘caramba’ pra numa hora dessas sermos tratados assim?! Chega a partir o coração ver um animal nessa situação”. Já Patrícia Morais Brandão diz: “que coisa triste! O bichinho tem vida como a gente. É uma pena que ninguém resolve nada. Imaginem as dores que ele está sentindo”.

A eutanásia, que foi praticada durante tanto tempo pelos Centros de Controle de Zoonoses, e que alguns ainda insistem em praticar, caberia muito bem em casos como esse como forma de aliviar o sofrimento de um animal. É óbvio que a medicina veterinária já avançou muito e que existem métodos eficazes para tratar um animal de grande porte que tem suas patas quebradas. Até elefantes já se locomovem muito bem com o auxílio de próteses.

Mas, na ausência de um órgão municipal ou estadual interessado e competente o suficiente para promover tal reabilitação, a sociedade espera, no mínimo, que seja posto fim ao terrível sofrimento por que passa um ser que tem um osso exposto ou algo que o valha. E imediatamente. E não esse descaso debochado que vimos em relação ao cavalo em questão.

“Passei o dia tentando mantê-lo hidratado. Joguei água em seu corpo e também dei pra ele beber, mas a coisa foi muito feia. O sofrimento dele é grande”, conta Flávio.  O cavalo esteve deitado o dia inteiro sob um sol escaldante. Apesar dos esforços empreendidos, ninguém se prontificou sequer a ir ver o cavalo que agonizou até às 21h.

O técnico da Eletrobras foi até em casa e quando retornou, cerca de duas horas depois, o cavalo não estava mais lá. Levaram o animal e não se sabe quem o fez nem qual destino lhe deram. “Não sei o que aconteceu nem pra onde o levaram, mas prefiro acreditar que agora ele ficará bem”, torce Flávio. Nós também preferimos acreditar nisso, Flávio.

Enfim, essa postura antiética, insensível e cruel do poder público demonstra bem o modo como Alagoas trata seus animais. Uma selvageria brutal e sem limites que não se compadece de forma alguma com a dor de outro ser apenas porque este não é humano.

Mais uma triste amostra dessa política despudorada praticada em nosso estado e que envergonha veementemente os contribuintes que pagam altos impostos para testemunharem diariamente o descaso para com todas as formas de vida e serem obrigados a presenciar essa postura burocrática, leviana e burra que desalenta os cidadãos de bem e os fazem cada vez mais descrentes da possibilidade de um amanhã melhor.

Mas, esse é somente mais um caso, como tantos que já aconteceram e, pelo jeito, continuarão a acontecer por muito tempo ainda nessa terra de ninguém. Afinal, estamos muito longe do que se pode chamar de civilidade. Além do mais, apenas recebemos dos órgãos públicos aquilo que aceitamos: NADA.  

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Cadeiras de rodas a preço de custo devolvem alegria a animais debilitados


Iniciativa confronta indústria pet em prol do bem estar dos peludos


Um verdadeiro milagre. É isso o que acontece quando o homem escolhe ser humano e se deixa guiar pela compaixão e pelo amor. E quando esse amor é pelos animais o bem proporcionado provoca um milagre de proporções ainda maior. Como o de salvar a vida de vários animais que seriam sacrificados apenas por não poderem mais andar. Sim, esse é mais um absurdo impingido a esses anjos de quatro patas e isso ocorre por vários motivos.

Em geral, os peludos perdem os movimentos devido a atropelamentos ou a agressões cometidas por humanos e a única forma de voltarem a se locomover seria com o auxílio de cadeiras especiais que são postas à venda por algo em torno de R$ 600,00 – valor considerado excessivo pela maioria das pessoas que não pode ou não quer gastar tanto com um animal.


Mas, graças a um casal de mineiros de bom coração, aos poucos, essa realidade está sendo modificada e o desfecho da história de muitos peludos também. É que, sensibilizados pelas dificuldades de bichinhos nessa condição, eles resolveram fabricar as cadeiras em casa de forma artesanal e doá-las a todos os que solicitarem pelo preço de custo do material mais frete. Assim, o produto pode ser adquirido por um preço dez vezes mais barato.

Cada cadeira custa, em média, R$ 60,00. Elas são entregues junto com um manual de fácil compreensão e, em breve, terá também um vídeo explicativo. Além disso, as orientações podem ser repassadas ainda por telefone e pela internet. São três os tipos de cadeiras fabricadas – para patas traseiras, para patas dianteiras e para as quatro patas.

Renata Cobo e o esposo Albano com 'Princesa' na primeira cadeirinha confeccionada

A biomédica Renata Cobo, 35, conta que tudo começou em setembro de 2012, a partir do drama vivenciado por uma cachorrinha tratada no hospital veterinário onde trabalha, em Uberaba, Minas Gerais. ‘Princesa’ foi atropelada e abandonada lá pelo antigo proprietário, com uma fratura na pata traseira e outra na coluna o que ocasionou a perda de todos os movimentos das patas traseiras.

Após ser submetida ao procedimento cirúrgico, a cadelinha precisou passar por uma rotina diária de exercícios de fisioterapia e eletro-estimulação para poder se recuperar. O uso da cadeira de rodas era parte importante do tratamento.

Cães maiores também são atendidos com tranquilidade

A história sensibilizou funcionários e colaboradores. Foi ai que Renata pegou o protótipo do equipamento e levou para o marido fazer, o administrador Albano, 34, que estava de férias. Imediatamente ele se prontificou e, muito ‘jeitoso’, com canos de PVC, rodas de borracha e fitas plásticas, construiu o primeiro exemplar. “Nossa, nada se equipara à satisfação que senti em poder ver aquela criaturinha se movimentando, correndo e brincando novamente”, conta Renata.   

Indagada sobre a possibilidade transformar a produção caseira num negócio rentável, Renata Cobo é taxativa em afirmar que sua intenção não é o lucro e sim ajudar. “Ganhamos o suficiente para sobreviver e não precisamos nos aproveitar da indústria do desespero que lucra com a dor desses animais. Essa deveria ser uma obrigação de todas as pessoas”, diz.


Em três meses, cerca de 40 animais já foram beneficiados e já há encomendas para mais 50 cadeiras de rodas. “Até hoje choro quando faço uma entrega e o que sinto não tem preço. É algo que nos beneficia mais do que a eles próprios”.

Se você sabe de algum bichinho que esteja impossibilitado de se locomover sozinho e precisando de uma cadeira de rodas, é só entrar em contato pelo e-mail re.cobo@hotmail.com ou pelos telefones da CTBC (34) 9908-2186 e (34) 9922-8280 ou pelo (34) 9229-2072, da Tim. Ou ainda pela página de Renata Cobo no Facebook e fazer o seu pedido - http://www.facebook.com/renata.cobo?fref=ts.

POR QUE NINGUÉM ME QUER? SÃO PAULO/SP


Vovô Rodolfo: Desde 23/01/12 esperando por uma família.
Morando num hotel.


Oi, eu sou o Vovô Rodolfo. 

Pois é... Andam me chamando de vovô porque eu já sou um senhorzinho. Apesar de eu ser grande, sou extremamente dócil, carinhoso, educado, bonzinho e sociável. Sei andar de carro e passear com coleira, só que não posso andar longas distâncias porque me canso logo. Com uma voltinha até a esquina já fico feliz da vida. Também sei sentar e dar a pata. Gosto de encostar a cabeça no colo das pessoas ou ficar sentadinho ao lado delas. 

Fui resgatado em uma rotatória de uma avenida muito movimentada. Até agora não sei porque me jogaram na rua... O que fiz de errado? Só porque envelheci não me querem mais? Peço desculpas por não ser mais jovem. Peço desculpas por não ter a mesma vitalidade que tinha antes. 

Vou tentar esquecer a fome e a sede que passei, o medo e a dor que senti, o desprezo e as ameaças que sofri enquanto fiquei na rua. Meu único desejo é encontrar uma família que me ame, mesmo sendo velhinho, e que não me abandone novamente. A essa família, prometo que não lhe darei trabalho. Prometo que me comportarei até o meu último dia de vida. Eu só quero mesmo descansar e me sentir seguro. 

Estou hospedado em um hotel. A mensalidade é de R$ 465,00 e o vencimento da estadia é dia 23 de cada mês.

Total Gasto Comigo até Agora (11/12/12) = R$ 5.445,00
- Hotel (23/01/11 à 23/01/13): R$ 5.445,00

Se gostou de mim e quer me levar para casa, por favor, acesse http://www.pea.org.br/bicho ou entre em contato com a tia Gaby 
(gaby@pea.org.br / Gabriela Toledo).

domingo, 20 de janeiro de 2013

A verdade e o mito sobre o CCZ de Maceió


O que pesa mais: o passado ou a capacidade de fazer diferente hoje? 

Dr. Lindomar: "esse governo ainda não disse a que veio"
Salários atrasados há cerca de setenta dias, ração e medicamentos em quantidade insuficiente, veículos utilizados no transporte de animais quebrados e uma estrutura física totalmente sucateada, sem o mínimo de condições de trabalho. Essa é a situação enfrentada pelos funcionários do Centro de Controle de Zoonoses de Maceió (CCZ/Maceió). Alguns, inclusive, trabalham sem férias e sem décimo terceiro.  

Equipamentos enferrujados, armários sem portas, pias apoiadas em arranjos improvisados e nenhuma sala climatizada. O novo diretor da Vigilância à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, setor que responde pelo CCZ, doutor Marcelo Constant, avalia como “absurda” a situação do Centro. Segundo ele, uma de suas primeiras ações ao assumir o cargo, em 04 de janeiro, foi encaminhar relatório ao secretário João Marcelo Lira informando toda a situação e cobrando condições de trabalho.

Armário sem portas
Entre as solicitações feitas estão a aquisição de um novo veículo para o transporte de animais de grande porte ou conserto do existente, quebrado desde julho de 2012, a aquisição de ração suficiente para alimentar os animais sem escassez e a nomeação imediata de um coordenador geral para o CCZ, “que tenha vontade de fazer”, ressaltou. Embora Constant tenha se mostrado sensível à situação e desejoso de resolvê-la, fato é que, pelo menos, até o momento, o secretário João Marcelo ainda não tomou nenhuma atitude.

“Falta tudo aqui, menos vontade de fazer e fazemos tudo o que está ao nosso alcance”, afirmou Lindomar Machado dos Santos, médico veterinário escolhido para representar a categoria nas negociações. “Compreendemos que alguns entraves são normais no início de novos governos, mas, a verdade é que, em vinte dias, essa gestão ainda não mostrou a que veio, o que é inadmissível em se tratando de vidas, sejam humanas ou não humanas”, dispara.

Ferrugem devora equipamentos

De fato, o primeiro ato do prefeito Rui Palmeira após a posse foi visitar o Pan Salgadinho. No entanto, em relação aos animais, ele ainda não se posicionou nem visitou o Centro de Controle de Zoonoses. Também não mencionou receber os protetores que demonstraram interesse em firmar uma parceria em prol dos animais nem em receber esta jornalista para uma entrevista, e considerem que esta solicitação foi feita ainda no mês de dezembro último. Assim, realmente, fica difícil.

Mudança de Hábito

Apesar de todo o caos instaurado, novos ares pairam sobre o CCZ. Parece que o conceito de ‘humanização’ invadiu o lugar e o que se tem visto são profissionais empenhados em dar o melhor de si, pessoas comprometidas em salvar vidas. Bem ao contrário da antiga conduta praticada há pouco tempo de sair eutanasiando todos os animais que lá adentravam. Prática, aliás, que aterrorizou muita gente que, hoje, sente dificuldade em acreditar na mudança.

Poucos remédios à disposição
Em meados de 2012, o Ministério Público Estadual proibiu o CCZ de eutanasiar animais saudáveis ou em possibilidade de recuperação. Passando a mesma a ser permitida apenas em animais portadores de raiva ou leishimaniose viceral. E essas possibilidades deverão ser ainda mais limitadas visto, essa semana, o juiz federal ter liberado o tratamento para a leishimaniose, alterando a lei que era taxativa, anteriormente.  

A verdade é que, atualmente, o CCZ é o único local no município que atende os animais de graça com atendimento ambulatorial, resgate e castração. Os animais são tratados e encaminhados para a adoção que pode ser feita voluntariamente por pessoas da comunidade ou a partir de campanhas promovidas por protetores.

O óbvio

Mesa destroçada
Apesar disso, óbvio que o órgão está bem distante de ser um hotel cinco estrelas ou uma colônia de férias. Lá os animais são tratados e alimentados, mas, permanecem trancados em canis, solitários e carentes, a espera de um tutor que tenha raça o suficiente para levá-los pra casa e mantê-los em suas necessidades, principalmente as de amor e carinho.

Qualquer pessoa pode se envolver e ajudar a melhorar essa realidade. Basta querer. Para a maioria, é mais fácil disparar críticas indiscriminadamente, sem ponderar, do que arregaçar as mangas e ser de alguma utilidade. Mas sempre é tempo de mudar de opinião.

Adendo

Importante é compreender que quanto mais próximos estivermos das instituições, mais condições teremos de perceber como as coisas, de fato, funcionam. De cobrar resultados e soluções efetivas e até denunciar, se for o caso.

A decepção e o desapontamento fazem parte da estrada porque nada é perfeito, nem ninguém. Porém, abandonar a luta, desistir, dependendo da situação, pode ser um grande sinal de fraqueza, covardia ou, no mínimo, irresponsabilidade, afinal, são muitas as vidas que dependem de nós para que percamos tempo com tolas vaidades, exibicionismos e competições desnecessárias, que não levam a nada de proveitoso. Pelo menos, não para os animais.

Serviço

A entrada que dá acesso ao Centro de Controle de Zoonoses de Maceió está situada após o Conjunto Eustáquio Gomes, já próximo do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares. O CCZ funciona diariamente, inclusive aos domingos, no horário da manhã. Mais informações pelos telefones 3373-9182, 3315-5462 e 3373-9182.


sábado, 19 de janeiro de 2013

Polícia abre inquérito para investigar participante do BBB 13 por maus-tratos

Dhomini - Foto: Divulgação
O cachorro que Dhomini diz ter torturado já morreu. O caso, não. Para o delegado Luziano Severino Carvalho, da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra o Meio Ambiente de Goiás, isso não livra o participante do Big Brother de uma acusação de maus-tratos contra animais. 

Por ter contado a história em rede nacional, Dhomini pode ainda responder por crime de incitação à violência – e, para isso, não faz diferença o caso ser verídico ou uma bravata do peão.

“Ele disse que o cão teria morrido cinco anos depois da agressão. Se isso de fato ocorreu, esse crime pode até estar prescrito. Mas vamos investigar para verificar se essa informação é verdadeira. De qualquer forma, ele poderá responder por incitação”, afirma Luziano.

Verdade ou não, ao declarar que arrancou todos os dentes do seu cachorro com um machado, Dhomini cometeu um erro que lhe custará duas coisas: a antipatia dos milhares que não admitem maus-tratos a animais e um inquérito, instaurado na tarde desta sexta-feira (17).

Em uma conversa aparentemente boba, na última sexta-feira, Dhomini conta suas desventuras com um cão da raça fila. Entre risadas, revela o que fez para que o animal parasse de mordê-lo. “Eu fui lá e arranquei todos os dentes dele com um machado”, disse ele, que mudou o nome do cachorro. “Aí, ficou meu amigo, ‘o banguela’. Ele ria para mim só com uns caquinhos de dente”.

Quem ouvia a história dentro da casa não riu. E quem estava de fora, atento ao que acontece lá, também não.

A Promotora de Justiça Christiane Monnerat, que atua na área de proteção e defesa dos animais do Rio de Janeiro, pediu que o Ministério Público de Goiás investigue a história contada pelo campeão do ‘BBB 3′.

Quem está à frente do caso é o promotor de Justiça Juliano de Barros Araújo. Para ele, a Rede Globo deveria explicar durante a exibição do programa que condena a prática declarada pelo participante do BBB.

“A declaração do participante do programa é extremamente preocupante. Declarações como essa, em um programa de grande audiência, podem levar por terra todo trabalho que fazemos de conscientização pela guarda responsável do animal. Seria de extrema importância que houvesse uma retratação pública por parte da emissora, afirmando que a postura dele não condiz com a do programa”, afirma Juliano.


Fonte: Veja


Esposa de Dhomini tenta negar agressão a cão como se o ato fosse engraçado


Adriana Manata - Foto: Divulgação
O absurdo das declarações do BBB Dhomini já virou caso de polícia. Depois de declarar que arrancou os dentes de seu cão com um machado, quando o animal o mordeu pela terceira vez, Dhomini está sendo investigado pela Polícia de Goiás.

De acordo com e site Ego, Adriana Manata, mulher de Dhomini, garante que a declaração do marido não é verdadeira, não passando de uma brincadeira do brother. ”É mentira isso, é conversa fiada, ele gosta de fazer piada. Ele tinha que desmentir depois, mas ele deixa. Ele gosta de ver o circo pegar fogo”, diz Adriana, como se a declaração de arrancar os dentes de um animal fosse inocente e engraçada.

Ela diz que Dhomini está acostumado a conviver com animais, alegando que a sogra tutela muitos cães.

Mesmo com as declarações de Adriana, Dhomini ainda pode responder pelo crime de maus-tratos. De acordo com a legislação, regulamentado na Lei Federal 9.605/98, e previsto no artigo 32, é crime “praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos; pena – detenção, de três meses a um ano, e multa”. Porém, se o crime já estiver prescrito, ele poderá responder somente por incitação.

Famosos já demonstraram repúdio às declarações feitas pelo BBB na última sexta-feira. Filha de Luisa Brunet, Yasmin Brunet, pediu a atenção dos órgãos de defesa dos animais à questão. “Como pode uma pessoa arrancar os dentes da boca de um cachorro e sair impune? Onde está o órgão de defesa dos animais para fazer justiça?” publicou na rede social Twitter.

Fonte: Anda

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Resolvido o ‘caso do José Tenório”


Apesar do engessamento do poder público, lado humano dos profissionais envolvidos foi determinante no salvamento dessas vidas

Bebês de cães nascidos durante o resgate

Finalmente, após 21 dias de uma exaustiva espera, os animais mantidos sob constantes maus tratos por moradores de rua, no Conjunto José Tenório, foram resgatados. O caso, que ganhou destaque nas redes sociais, foi prontamente abraçado pelo Blog Alma de Bicho que oficializou denúncia junto à Comissão de Bem Estar Animal da OAB e cobrou, diariamente, uma ação dos órgãos competentes rumo ao desfecho alcançado.

Numa ação conjunta do Batalhão de Policiamento Ambiental do Estado de Alagoas (BPA) com o Centro de Controle de Zoonoses de Maceió, sete cães e um gato foram salvos das garras de dependentes de drogas pelos quais eram espancados e até já haviam sido jurados de morte. Segundo os veterinários do CCZ, além de doentes, os animais estão subnutridos já que não recebiam nem água nem alimentação adequada.

Mãezinha recém parida
Os peludos, entre eles uma cadela que entrou em trabalho de parto durante a operação, foram levados ao CCZ onde serão submetidos a exames e receberão o devido tratamento. A médica veterinária Carla Loureiro, responsável pelo Controle da Raiva, garantiu que "os animais não serão eutanasiados. Todos serão devidamente tratados, sem sofrerem qualquer dano, até porque há uma determinação do Ministério Público Estadual que impede a prática de eutanásia em animais saudáveis ou com possibilidades de recuperação", garante. Quando recuperados, eles serão encaminhados à adoção responsável e para isso contam com o empenho de Vera Loureiro, a protetora que descobriu e divulgou o caso em busca de ajuda. 


“Amo os animais e tenho todos como meus filhos. Esses de hoje são os meus caçulas já que são os últimos pelos quais estou me responsabilizando”, diz a protetora. “Acompanhei o resgate e sinto-me imensamente feliz em saber que, enfim, eles saíram daquele sofrimento e farei tudo o que eu puder para ajudá-los”. Emocionada, Vera agradeceu aos policiais e aos veterinários, Lindomar Machado dos Santos e Carla Loureiro, e chamou a todos de ‘anjos dos animais’.

As pessoas interessadas em contribuir com a medicação e a alimentação dos animais resgatados poderão manifestar seu interesse enviando nome e telefone para o blog jornalalmadebicho@gmail.com.

Gatinha recebe cuidados e vai para adoção
Mais Vítimas

Os moradores de rua ainda mantêm sob custódia uma égua e mais três cães em situação similar que não estavam no local por terem saído com um dos homens que faz trabalhos como carroceiro. Segundo relatos, a equina também estaria muito debilitada. O tenente Victor, oficial responsável pela operação, informou que a investigação terá continuidade e esses animais também deverão ser apreendidos. O “Alma de Bicho” está de olho e vai cobrar.  

Essas cadelas estão prenhas e podem dar a luz a qualquer momento

Impunidade

Maus tratos contra animais é crime ambiental e, conforme a Lei 9.605/98, artigo 32, a pena para quem incorre nessa prática é detenção de três meses a um ano e multa. Por não possuírem documentos nem endereço fixo, os meliantes, simplesmente, não podem ser presos. Eles foram informados de quais ações constituem maus tratos contra e advertidos de que em caso de reincidência serão conduzidos à delegacia onde será lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). No entanto, ainda assim, não ficarão presos. A prisão somente poderá ocorrer caso sejam lavrados dois TCOs no período de seis meses, segundo informou a autoridade policial. 


Cão "Galego" também apreendido na operação do Zé Tenório / Divulgação

OAB

O encaminhamento da denúncia do ‘caso José Tenório’ aos órgãos competentes foi a última ação realizada pela Dra Adriana Alves enquanto presidente da Comissão de Bem Estar Animal da OAB que, como sempre, abraçou a causa e agiu imediatamente em busca de uma solução.

Apesar disso, houve uma demora absurda no encaminhamento de uma solução que, no final das contas, não exigia maiores complicações. É uma pena que os poderes constituídos atuem de forma tão morosa, o que culmina num descrédito quase que total de uma sociedade já tão incrédula.

Esses dois garotões também estavam no Zé Tenório e vão para adoção

Todos sabemos das dificuldades enfrentadas pelo poder público. O caminhão do CCZ que transporta animais de grande porte. No entanto, nada justifica tamanho descaso com a vida. Principalmente com as vidas de seres indefesos que precisam tanto dos humanos para protegê-los.

Em Tempo 1

Desde o final de 2012, essa jornalista que vos escreve (que é também defensora dos animais) tenta obter uma entrevista com o prefeito Rui Palmeira justamente para saber quais seus projetos e intenções relativos à causa animal, uma vez que, dizem as boas línguas, seria ele simpático ao assunto. No entanto, até o presente momento, conseguimos sequer uma previsão de quando essa entrevista poderá nos ser concedida. 

Vale frisar que o caminhão utilizado para o transporte de animais de grande porte do CCZ está quebrado desde novembro do ano passado, sem previsão de conserto. Assim como também ainda não é sabido quem será o novo diretor da instituição. Fato é que o posto está vago.

Essa mocinha é uma filhota ainda e espera adoção responsável também

Em Tempo 2

Do mesmo modo se dá em relação ao novo presidente da OAB Alagoas, Thiago Bomfim. Este blog organizou um abaixo-assinado através do qual reuniu cerca de 800 assinaturas de protetores e defensores dos animais em prol da permanência de Adriana Alves à frente da Comissão de Bem Estar Animal daquela Casa.

A mobilização foi informada aos assessores do presidente desde o dia 02 de janeiro quando informamos de nosso interesse em sermos recebidos em conjunto com uma comissão representativa de protetores para entregar-lhe o referido documento e unir forças em busca de ações mais eficazes que ajudem a por fim às tantas violências cometidas contra os animais e que reduzam o alto índice de impunidade.

Enquanto isso, vários casos graves estão acontecendo e os protetores não conseguem denunciar porque o destino da Comissão é desconhecido e até o momento não há quem responda por ela.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Paradeiro do “gato bandido" deverá ser elucidado nesta quinta em coletiva à imprensa


Diretor do CCZ Arapiraca poderá ser indiciado



Divulgação
“Ele já foi eutanasiado”; “deram fim no coitado aleatoriamente, como fazem sempre nesses lugares”; “uma instituição que deveria cuidar e proteger faz o contrário e põe fim à vida de um animal saudável”; “já não basta tudo o que o coitado já sofreu, ainda fazem isso com ele”; “com os verdadeiros bandidos ninguém faz nada”. Essas são algumas das especulações e suspeitas em torno do sumiço do “gato bandido” que expressam a revolta de uma multidão de simpatizantes e protetores dos animais não só em Alagoas, mas no Brasil e no mundo. 

Mas, sumir, não foi uma proeza apenas do felino. Procurado por todo o dia de hoje para esclarecer o caso, o diretor da instituição, Emanoel Cardoso, simplesmente, não atendeu nenhum de seus telefones móveis e, no CCZ, dizem que “ele não está”. Por último, uma funcionária transmitiu um recado de que, provavelmente, nessa quinta-feira, 10, ele irá conceder entrevista coletiva à imprensa. No entanto, ainda não foram divulgados nem o local nem o horário do evento.

Existe uma recomendação do Ministério Público Estadual no sentido de não eutanasiar animais sadios. Há também uma lei estadual vigente em Alagoas que impede o sacrifício de animais saudáveis. A lei diz que, quando da ocorrência de eutanásia, esta deve ser documentada mediante laudo atestado por veterinário.

Assim, caso tenha sido esse o ocorrido, deve ser apresentada denúncia de maus tratos a animais junto à Promotoria de Meio Ambiente do Ministério Público Estadual de Arapiraca, contra o CCZ. O que, segundo a Dra Adriana Alves, ex-presidente da Comissão de Bem Estar Animal da OAB/AL, deve ser feito o mais rápido possível indicando o diretor Emanoel Cardoso como responsável pela “prática abominável”. Então será instaurado um procedimento investigatório que contará também com a intervenção do Conselho de Medicina Veterinária do Estado de Alagoas.

Protagonista da criatividade criminosa dos verdadeiros criminosos, o “gato bandido” - que não é nem bandido nem gato e sim uma gata – desapareceu desde a última segunda-feira, 07, do CCZ e ainda tem destino ignorado. A gatinha que foi pega com apetrechos de fuga amarrados com fita adesiva em seu corpo, no presídio local, ainda tem destino ignorado.

Triplamente vítima, – primeiro por viver na rua exposta a todo tipo de revés, depois pelo incômodo de ter todas aquelas coisas pesadas e incômodas anexadas a si e a dor a qual foi submetida na retirada do adesivo grudado em seus pelos, e, por último, por ter sido levada ao centro de zoonoses e recebido sabe-se lá qual fim num momento em que tantos demonstram interesse em adotá-la - a bichana tem todos os holofotes voltados para si e se transforma num importante ícone, representando o descaso dos seres humanos para com os animais.

Aguardemos a coletiva.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Filhotes de elefante são barbaramente torturados por 'humanos' durante três dias

É dessa espécie que eu e você fazemos parte. Alguma razão para se orgulhar?


 Uma das etapas da tortura, ainda na África


Você sabia que os bebês elefantes são perseguidos e capturados com toda a selvageria e em seguida submetidos aos mais cruéis tipos de torturas protagonizadas por humanos? O ritual macabro dura, pelo menos, três dias consecutivos e ininterruptos onde os filhotes são amarrados e espancados com madeiras, ferros e objetos pontiagudos até sangrar. E os impiedosos algozes não cessam nem mesmo após os animais dobrarem os joelhos, já caídos, prostrados ao chão.

Os animais passam a viver trancados nessa sala fria e 
quase sem iluminação
Segundo a ‘tradição’, isso é feito para “quebrar o espírito do animal”. De fato. Em meio a toda essa agonia, lágrimas brotam dos olhos do pobre ser massacrado e seu espírito parece ausenta-se, permanecendo em terra apenas um corpo robotizado – sem vontade, sem expressão, sem vida – programado para atender aos caprichos hediondos dos homens.  A ação covarde é praticada até por crianças que se unem ao bando de insanos para participar da barbárie tida por todos como ‘diversão’.

Após sofrer diversos traumas físicos e psicológicos, o bebê é deixado sozinho até que se “acalme”. E tudo isso para servirem de entretenimento na China e também para serem explorados pelo turismo na Tailândia. Com essa finalidade, mais 14 bebês de elefantes selvagens deverão estar sendo exportados ainda em janeiro para esses países.

Bem diferente da liberdade que tinham em meio a natureza
de sua terra
Quatro já foram enviados e um deles, inclusive, foi a óbito. O que não é de se estranhar, pois na idade em que se encontram ainda são totalmente dependentes das mães. Além de não terem condições de se cuidarem sozinhos, foram jogados num zoológico chinês, tendo que enfrentar um ambiente extremamente hostil e frio, sem qualquer condição de sobrevivência, onde aguardam os outros para iniciar o ‘grande espetáculo’. O mais absurdo é que essa canalhice conta com a aprovação da CITES - Convenção de Comércio Internacional Trade de Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora.

Pessoas contrárias a toda essa palhaçada estão se mobilizando no mundo inteiro para impedir seu avanço através de um documento de abaixo-assinado que será entregue ao secretário geral da CITES, Jonh Scanlon. Se você, assim como eu, ficou indignado com essa situação, aproveite a oportunidade e ajude a salvar esses animais agora.

 Além de exigir a revogação do decreto de Zimbabwe (antiga Rodésia, à época da colonização inglesa) de envio de elefantes para a China, o abaixo assinado promovido exige também a proibição de sua captura para a venda aos zoológicos; a realização de investigações legais que coíbam o tráfico de elefantes para outros países e que os elefantes capturados atualmente em espera para estes tristes destinos sejam devolvidos ao seu habitat, passando estes a serem protegidos como verdadeiros santuários. 

Se você, assim como eu, ficou indignado com essa situação, aproveite a oportunidade e ajude a salvar esses animais assinando agora: 


Se você ainda não está convencido de que pode e deve fazer algo, te convido a assistir a esses dois vídeos que dizem mais do que qualquer palavra. 



O tempo urge. Por favor, NÃO SEJA CONIVENTE. Assine a petição e compartilhe o máximo possível. Ajude a por um basta nesse circo de horrores. Salve a vida desses animais!!!