Avó ninava criança quando animal apareceu
Ex-soldado do exército, Ricardo Soares, 39, colocou em prática as técnicas aprendidas à época em que esteve no quartel, e, sem proteção alguma, conseguiu prender o animal dentro de uma garrafa pet, onde passou a noite. Pela manhã, o Corpo de Bombeiros foi acionado e, logo, uma viatura chegou para conduzi-lo ao Ibama.
No Ibama, os animais
apreendidos são submetidos a exames clínicos pelos médicos veterinários e,
dependendo do caso, tão logo estejam bem, são devolvidos à região de matas para
que possam viver livres em seu habitat natural.
Habitam no sul da
África e Ásia, Austrália, Américas do Sul e Central e no Sudoeste dos Estados Unidos da
América.
O Corpo de Bombeiros
pode ser contatado pelo telefone 193. Em casos de apreensão ou socorro a
animais em situação de risco, você deve telefonar imediatamente. Em geral, eles
se dirigem até o local logo após o recebimento do chamado. No referido caso da cobra coral, por exemplo, em menos de quinze
minutos, a viatura já estava no local.
Na noite da última sexta-feira, 05, uma senhora, de 60 anos de
idade, foi surpreendida por uma cobra coral, dentro de seu quarto, quando
ninava o neto de cinco meses de vida. A aposentada Maria José Meireles
Toledo, inicialmente, cogitou a possibilidade daquele ser mais um brinquedo
dos netos espalhado pela casa, mas a ideia logo se dissipou devido ao movimento
rápido feito pelo animal.
No fundo da caixa, ficou presa ao tentar fugir |
“Ela estava saindo de
debaixo da cômoda. Quando me mexi, ela voltou de ré para o local onde estava
antes. Estava com o bebê no colo e senti muito medo”, conta. Na mesma hora,
Meireles saiu do cômodo e pediu ajuda ao genro, que capturou a cobra.
Soares, pai do bebê, foi quem capturou a cobra coral |
Ex-soldado do exército, Ricardo Soares, 39, colocou em prática as técnicas aprendidas à época em que esteve no quartel, e, sem proteção alguma, conseguiu prender o animal dentro de uma garrafa pet, onde passou a noite. Pela manhã, o Corpo de Bombeiros foi acionado e, logo, uma viatura chegou para conduzi-lo ao Ibama.
Segundo o tenente
Albuquerque, não é tão comum cobras corais
invadirem residências localizadas a
uma certa distância das regiões de mata. Ele disse que as corais são cobras venenosas que se movimentam muito rapidamente, fator que costuma dificultar sua
captura. “Ao se deparar com um animal peçonhento como esse, recomendamos que a
pessoa apenas coloque algo como uma caixa sobre ele para que não fuja e, de
preferência, que ao aproximar-se esteja calçando botas de cano longo e luvas
porque a coral costuma ser certeira em seus botes; e chame imediatamente os
Bombeiros”, alerta.
Bombeiros tentam remover animal |
A família se questiona
sobre ‘como’ uma cobra coral de, aproximadamente, um metro de comprimento,
entrou e se instalou embaixo de um móvel localizado num dos cômodos mais
movimentados da casa. “Não entendo como isso foi possível”, comenta Meireles.
“Fiquei apavorada ao imaginar que um animal venenoso pode ter ficado vários
instantes a sós com meu anjinho”, diz referindo-se ao neto caçula. Sob o
impacto do susto, ela chegou a sofrer um pico de hipertensão durante a
madrugada.
A cobra coral é
uma cobra peçonhenta da família Elapidae. Existem 61 espécies conhecidas, divididas em
três gêneros: Micrurus (57 espécies), Leptomicrurus (três
espécies) e Micruroides (uma espécie).
Em caso de acidente,
pode causar a morte de uma pessoa se não for aplicado o soro em tempo. Esse
réptil só ataca humanos para se defender.
A coral tem olhos
pequenos e seu corpo é coberto por escamas com desenhos de anéis, nas cores
preto, branco, vermelho o que a torna muito bonita. Chega a ter 2 metros de
comprimento.
Equipe retornando à viatura, rumo ao Ibama |
As corais comem
geralmente ovos e pequenos animais: lagartos, camundongos, aves, insetos. Ela
mata sua presa com uma picada quando necessário. Ficam entorpecidas após se
alimentarem, devido ao fato de que não há mastigação, ou seja, a presa é
engolida inteira, dificultando a digestão. Isso ocorre graças a sua mandíbula
flexível que a permite comer animais maiores do que ela. Ela não tem a visão
muito boa, mas é capaz de distinguir movimentos.
As corais não são
agressivas, só atacam quando são acuadas ou sentem o perigo. Também atacam
quando vêem que seus filhotes ou ovos estão em perigo, quando, por exemplo, uma
pessoa passa perto do ninho. Ela não arma o bote, o que facilita na fuga quando
a cobra for avistada.
O veneno da coral
causa:
- Dor local.
- Náuseas e dores corporais.
- Após 2 horas (às vezes, menos tempo) o veneno mata a pessoa, pois ataca o
sistema nervoso central.
Fonte: Infoescola
Serviço
Tenente Albuquerque - chefe da equipe de resgate da viatura |
NOTA
* Nossas homenagens e reconhecimento a essa corporação que exemplarmente atende à sociedade em momentos de tanta aflição. Seria ótimo se as demais instituições que lidam diretamente com a causa animal estivessem tão bem equipadas e desempenhassem melhor o seu papel.
* Nossas homenagens e reconhecimento a essa corporação que exemplarmente atende à sociedade em momentos de tanta aflição. Seria ótimo se as demais instituições que lidam diretamente com a causa animal estivessem tão bem equipadas e desempenhassem melhor o seu papel.
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