quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Cientista inventa cão robô para evitar sacrifício de animais






Boneco computadorizado simula órgãos vitais e batimentos cardíacos.


Agora, não tem mais desculpa. Somente os sádicos de plantão irão continuar matando.

O uso de animais em faculdades e escolas é um dos temas mais polêmicos debatidos por especialistas da área. Para os profissionais o estudo e sacrifício de bichos é essencial para o desenvolvimento de futuros médicos, enquanto defensores dos animais defendem a total proibição desse tipo de estudo. Mas e se houvesse uma opção que agradasse os dois lados?


Esse é o objetivo do "cão-robô" desenvolvido pelo inglês Nick Jukes. O boneco computadorizado é feito de plástico, borracha e silicone e tem como objetivo facilitar os estudos sobre a anatomia animal. Com equipamentos que simulam até o batimento do coração, o robô, batizado de Jerry, permite que estudantes tenham o contato com um organismo animal sem precisar matar um bicho de verdade.

Em visita ao Brasil, Nick afirma que seu objetivo é acabar com o uso de animais em aulas de medicina e biologia. Atualmente o uso de bichos dentro de instituições de ensino é restrito e fiscalizado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, que autoriza o uso de cobaias apenas para faculdades e escolas técnicas na área biomédica.

A proibição ganhou destaque após um professor de uma escola pública de Goiânia (GO) realizar a dissecação de dois coelhos vivos em uma aula de biologia do ensino médio. O procedimento, que causou a repulsa de muitos alunos, foi filmado e colocado na internet, o que provocou uma grande comoção nacional.

O docente não foi punido, mas a direção da escola, que estava ciente da aula, alertou-o para que não repetisse o ato.

Essencial ou dispensável?

O uso de animais em escolas, faculdades e indústrias de medicamentos e cosméticos é debatido há muito tempo por especialistas. Para alguns o uso de organismos reais é essencial para desenvolver novos médicos e drogas. Outro grupo defende que o uso de robôs, programas de computador e novas técnicas que simulam partes de animais podem substituir completamente o uso seres vivos como cobaias.

Veja a matéria com vídeos na íntegra no link abaixo:

http://migre.me/ct3ac
Fonte: R7


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